Seminário de Design de Interação

 

No Seminário de Design de Interação, falamos de três artistas e suas obras, na qual o principal fator é a interatividade entre a obra e o usuário ou telespectador. 




   Abraham Palatnik

Entre suas obras mais conhecidas estão as peças que se assemelham aos móbiles do escultor norte-americano Alexander Calder, no entanto se diferenciam por se mover mecanicamente com regularidade dentro da dinâmica planejada. Suas obras contem instalações elétricas que criam movimentos e jogos de luzes. A partir de 1959, o artista leva o movimento para o campo tridimensional, criando trabalhos em que campos eletromagnéticos acionam pequenos objetos colocados em caixas fechadas e inventa peças que exploram as possibilidades tecnológicas da arte e faz quadros em superfícies bidimensionais.



                                         O objeto lúdico do artista potiguar Abraham Palatnik




Os artistas Gisela Motta e Leandro Lima, ambos de São Paulo, são parceiros de vida e trabalho e desenvolvem diversas obras em conjunto, desde 1997, quando já realizavam trabalhos na faculdade de Artes Plásticas na FAAP, passaram a participar regularmente de salões e diversas mostras coletivas no Brasil e no exterior. 


   

Em Zero hidrográfico (2010), 60 lâmpadas fluorescentes são montadas e motorizadas de modo a compor um diagrama iluminado que se assemelha ao mar – “zero hidrográfico” é a altitude tomada como baliza para aferir a profundidade dos oceanos, cujas águas tendem a se elevar diante do aquecimento global. A teia de lâmpadas azuis reproduzem o estado de leveza provocado pela alusão ao movimento do oceano, a calmaria é rompida pelos movimentos incessantes das ondas são ligados e deixam o ambiente instável, representando uma escultura digital flexível.

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